Sociedade Nacional de Medicina

Desenvolvimento das ciências básicas e aplicadas

A Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro foi fundada com objetivo de tornar-se um espaço de debate e pesquisa sobre as condições sanitárias específicas do Brasil independente e oferecer fundamentos científicos para o estabelecimento de políticas públicas de saúde. Inicialmente, contava com quatro seções, em grande parte referentes a questões de saúde candentes na época: vacinação, doenças repugnantes, higiene geral da cidade do Rio de Janeiro, consultas gratuitas. Tornou-se importante polo de produção de conhecimento e afirmação da expertise dos médicos brasileiros diante da climatologia e da nosologia brasileira e tropical frente a seus pares europeus. Foi oficialmente fundada no Rio de Janeiro por decreto imperial de 15 de janeiro de 1830, embora as primeiras sessões já ocorressem desde maio de 1829. Dentre o grupo inicial de fundadores estavam alguns médicos de destaque na corte, dentre eles: Joaquim Cândido Soares de Meirelles, Luís Vicente de Simoni, José Francisco Xavier Sigaud e José Martins da Cruz Jobim. Em 1835, teve o nome alterado para Academia Imperial de Medicina e, em 1889, após a Proclamação da República, passou a se chamar Academia Nacional de Medicina, nome que conserva até os dias atuais. Entre as suas principais contribuições no século XIX, destacam-se: o combate às febres de Macacu: a instituição teve papel de destaque na epidemia de febre paludosa ocorrida na região de Magé (RJ) entre 1828 e 1834 e a produção do “Plano de organização das Escolas Médicas do Império”: documento baseou a transformação da academias médico-cirúrgicas do Rio de Janeiro e Bahia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Faculdade de Medicina da Bahia, até então os únicos estabelecimentos da formação médica no BraA Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro foi fundada com objetivo de tornar-se um espaço de debate e pesquisa sobre as condições sanitárias específicas do Brasil independente e oferecer fundamentos científicos para o estabelecimento de políticas públicas de saúde. Inicialmente, contava com quatro seções, em grande parte referentes a questões de saúde candentes na época: vacinação; doenças repugnantes; higiene geral da cidade do Rio de Janeiro; e consultas gratuitas. Tornou-se um importante polo de produção de conhecimento e afirmação da expertise dos médicos brasileiros diante da climatologia e da nosologia brasileira e tropical frente a seus pares europeus. Foi oficialmente fundada no Rio de Janeiro por decreto imperial de 15 de janeiro de 1830, embora as primeiras sessões já ocorressem desde maio de 1829. Dentre o grupo inicial de fundadores estavam alguns médicos de destaque na corte, dentre eles: Joaquim Cândido Soares de Meirelles, Luís Vicente de Simoni, José Francisco Xavier Sigaud e José Martins da Cruz Jobim. Em 1835, teve o nome alterado para Academia Imperial de Medicina e, em 1889, após a Proclamação da República, passou a se chamar Academia Nacional de Medicina, nome que conserva até os dias atuais. Entre as suas principais contribuições no século XIX, destacam-se: o combate às febres de Macacu, quando a instituição teve papel de destaque na epidemia de febre paludosa ocorrida na região de Magé – RJ, entre 1828 e 1834; e a produção do “Plano de organização das Escolas Médicas do Império”, documento baseou a transformação da academias médico-cirúrgicas do Rio de Janeiro e Bahia na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Faculdade de Medicina da Bahia, até então os únicos estabelecimentos da formação médica no Brasil em 1832. sil em 1832.