Serviço Especial de Saúde Pública (SESP)
O Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) foi criado sob o decreto-lei nº 4.275 de 1942, como agência bilateral a partir de um acordo entre os governos brasileiro e norte-americano, durante a 2ª Guerra Mundial, como uma estratégia política e institucional que preconizava as demandas da saúde pública das regiões amazônicas produtoras de borracha e minério de ferro. Na década de 1950, o serviço tornou-se um amplo órgão voltado para os problemas de saúde pública do Brasil, sobretudo a partir da criação da Seção de Pesquisas Sociais do SESP, em 1953, sob a liderança do sociólogo José Arthur Rios, que estruturou sua equipe incorporando os primeiros cientistas sociais nas atividades de educação sanitária do serviço. Entre as principais atribuições da referida Seção destacam-se as seguintes: realização de pesquisas com caráter imediatista, atendendo as solicitações do Serviço e do MS; realização de estudos mais amplos sobre os aspectos sanitários das populações brasileiras, além do desenvolvimento de ações suplementares, sobretudo visando à integração do quadro especializado do SESP e demais instituições públicas do país. Na década de 1960, o SESP teve seu status institucional alterado, tornando-se uma Fundação vinculada ao MS, onde permaneceu até a década de 1990, quando foi extinto como órgão autônomo, passando a integrar a recém-criada Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).