O Ministério da Ciência e Tecnologia foi fundado no governo de José Sarney, em março de 1985, e seu primeiro diretor foi Renato Bayama Archer da Silva. O decreto de criação estabelecia diversas áreas de competências, destacando-se como prioridades a informática, a biotecnologia, a química fina, a mecânica de precisão e pesquisas sobre novos materiais. Em 1989, foi transformado em Ministério de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia. Nesse mesmo ano, tornou-se Secretaria Especial de Ciência e Tecnologia e, posteriormente, voltou a ser Ministério da Ciência e Tecnologia. Desde a década de 1950, debatia-se a ideia de criação de uma pasta destinada à Ciência e Tecnologia no Brasil. Contribuiu fortemente para a sua criação a realização, em 1984, do Seminário Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, organizado pela Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional. Apesar de constantes mudanças de nomenclatura e de grandes oscilações nas verbas recebidas, o ministério vem atuando na formulação de políticas públicas destinadas aos setores científico e tecnológico. Estão vinculados a ele diferentes agências e institutos nacionais, empresas públicas e unidades de pesquisa, responsáveis pela geração, aplicação e disseminação de conhecimentos, além do desenvolvimento de tecnologias e do estímulo à inovação. Em 2011, o termo “Inovação” foi incorporado à pasta. Cinco anos mais tarde, uma medida provisória extinguiu o Ministério das Comunicações e transformou o Ministério da Ciência e Tecnologia em Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Em 2020, o Ministério das Comunicações foi recriado e separado desta pasta.