Maximiano Eduardo da Silva Fonseca
Maximiano Eduardo da Silva Fonseca nasceu em novembro de 1919, no Rio de Janeiro – RJ. Aspirante da turma de 1937 na Escola Naval, ainda nas instalações da ilha das Enxadas, formou-se como guarda-marinha em 1941, já nas instalações da ilha de Villegagnon. Fez o curso de Hidrografia e Navegação para Oficiais em 1949. Chegou ao topo da carreira como almirante de esquadra em 1976
Entre as suas realizações destacam-se: a implementação do Programa Nuclear da Marinha; a implementação do Programa Antártico Brasileiro; o incentivo à realização de uma expedição à Antártida para marcar, em última instância, a presença brasileira naquele continente; a criação do Corpo Auxiliar Feminino da Marinha; a transferência do 5° Distrito Naval para a cidade de Rio Grande; a dinamização da Sociedade de Amigos da Marinha (SOAMAR); a construção de diversas embarcações da Armada em estaleiros nacionais; e a criação do Quadro de Artífices para Praças. Publicou o livro: Planejamento e natureza técnica sobre hidrografia. A 22 de Setembro de 1981 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis e a 18 de Maio de 1983 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal. Foi Ministro da Marinha no governo João Figueiredo, de 15 de março de 1979 a 21 de março de 1984. Após ser transferido para a Reserva da Marinha, exerceu o cargo de diretor da Petrobras, de 30 de abril de 1985 a 10 de junho de 1991. Faleceu no dia 03 de abril de 1998. Em sua homenagem, em junho de 1998, o terminal da Ilha Grande da Petrobras teve o seu nome alterado para Terminal Marítimo Almirante Maximiano da Fonseca. É o patrono do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva da Marinha, criado por ele.