Maria Firmina dos Reis

Mitigação da violência e segurança pública

Escritora e considerada uma das primeiras romancistas negras do Brasil, Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís, no Maranhão, em março de 1822. Posteriormente, mudou-se com a família para a vila de São José de Guimarães, onde, em 1847, tornou-se professora da Instrução Primária, ocupando esse cargo até 1881. Ao se aposentar, decidiu abrir uma escola mista e gratuita, em Maçaricó, mas precisou fechá-la pouco tempo depois. Publicou artigos em inúmeros jornais, como “A Verdadeira Marmota”, o “Semanário Maranhense”, “A Pacotilha” e “O País”. Destacou-se pela publicação, em 1859, do romance Úrsula, que assinou com o pseudônimo Uma Maranhense”. Nesta obra, abordou o tráfico negreiro e o sistema escravista, narrando as dificuldades da viagem da África para o Brasil e as violências sofridas pelos escravizados. Além disso, descreveu a crueldade da sociedade escravista e apresentou o traficante de escravos como um bárbaro. Maria Firmina dos Reis morreu em 1917, em Guimarães, no Maranhão. É a única mulher dentre os bustos da Praça do Pantheon, que homenageiam importantes escritores maranhenses, em São Luís.