Laboratório de Produção Mineral
O Laboratório de Produção Mineral (LPM) foi criado em 1934 e pertencia ao Departamento Nacional de Produção Mineral, vinculado ao Ministério da Agricultura, com sede no Rio de Janeiro. Foi a partir dele que o petróleo foi descoberto no país. Suas pesquisas eram direcionadas à tecnologia mineral. Durante a II Guerra Mundial chegou a ter uma filial em Campina Grande para o controle da exportação de minerais estratégicos. Ainda na década de 1940, o Laboratório de Análises Químicas de Rochas (depois renomeado Laboratório de Geoquímica), que constituía o LPM, era o único a realizar análises químicas completas de rochas, atendendo geólogos e mineralogistas brasileiros e estrangeiros. Uma curiosidade interessante sobre o LPM era o grande número de mulheres que trabalhavam nele, principalmente químicas. No primeiro mapeamento da comunidade científica realizado pela CAPES em 1957, o LPM possuía 62 pesquisadores, sendo 17 mulheres – uma proporção alta para a época e mesmo para os dias atuais. Em 1972, o LPM passou a ser chamado Núcleo de Tecnologia (NUTEC/CPRM), e em 1975 se transformou na Divisão de Tecnologia Mineral (DITEMI). A DITEMI organizou o que seria o primeiro programa de pesquisas do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), criado oficialmente em 1988.