Imperial Escola de Medicina Veterinária e de Agricultura Prática

Agricultura, segurança e soberania alimentar

Por meio de carta de autoria de Leopoldina da Rosa, teve origem a proposta, lançada a Câmara Municipal de Pelotas, para a criação de uma escola de Agronomia na localidade. A carta data de 22 de junho de 1881, a qual solicitava autorização para a construção de uma escola de Agronomia no município. Em 22 de abril de 1883, a família Antunes Maciel concedeu ao município de Pelotas um prédio moderno e equipado. No mesmo período, o governo Imperial contratou o professor da escola de Medicina Veterinária francesa École de Alfort, Claude Marie Rebourgeon, para desenvolver a vacina antivariólica, devido aos altos custos da sua importação. O presidente da Província do Rio Grande do Sul, José Júlio de Albuquerque Barros, comunicou na Câmara Municipal de Pelotas, no dia 05 de setembro de 1883, o objetivo do governo Imperial criar uma escola de Agronomia e Veterinária daquela província. Assim, por meio do decreto de 08 de dezembro de 1883, de D. Pedro II, foi criada a Imperial Escola de Medicina Veterinária e de Agricultura Prática, que tinha como objetivo o ensino da Medicina Veterinária, das Ciências Naturais, das Ciências Agrônomas, Práticas Agrícolas, Zoologia, Zootécnica, Contabilidade Rural, Higiene e Economia Agrícola.