Heitor Villa-Lobos

Diversidade cultural e identidade nacional

Heitor Villa-Lobos nasceu em 5 de março de 1887, no Rio de Janeiro. Estudou música desde a infância, sendo iniciado no violoncelo. Em 1922, Villa-Lobos participou da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, apresentando três diferentes espetáculos. A imprensa, inicialmente, recebeu mal o seu trabalho: os jornais publicaram críticas às suas composições. No ano seguinte embarcou para a Europa, regressando ao Brasil em 1924. A partir de então, evidenciou-se a sua estética nacionalista. Começou a compor músicas com sotaque de um Brasil complexo, de contradições, florestas, assobios, danças e índios. Viajou novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Carlos Guinle. Desta segunda viagem, retornou em 1930, quando realizou turnê por sessenta e seis cidades. Entre 1930 e 1945, dedicou-se às famosas “Bachianas Brasileiras”. Ao longo de sua carreira, Villa-Lobos compôs mais de mil obras, entre óperas, concertos para violão, piano e violoncelo, 12 sinfonias, fantasias, canções, música sacra e de câmara. Tornou-se o compositor erudito brasileiro mais famoso do mundo. Faleceu em novembro de 1959. Em sua homenagem, sua data de nascimento é celebrada hoje, no Brasil, como “Dia Nacional da Música Clássica”. Em 2011 seu nome foi inscrito no Livro de Aço dos heróis nacionais depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves.