Em 1909, foi fundada a Divisão Militar da Guarda Real para auxiliar a Intendência Geral de Polícia. Tratava-se de uma espécie de força militar permanente, cujo objetivo era ajudar na manutenção da segurança pública da Corte. Isto porque o Rio de Janeiro vivia um período de crescimento populacional decorrente da transferência da família real portuguesa para a cidade, bem como do aumento do fluxo de pessoas em virtude do crescimento comercial. Desse modo, aumentou também a demanda sobre a quantidade de funcionários da Intendência necessários para garantir a segurança. Apesar do texto de criação da Guarda Real estabelecer o recrutamento voluntário, era comum a prática do recrutamento forçado. Cumprindo serviço militar de forma obrigatória não eram raros os atos de indisciplina, que eram severamente punidos com castigos. Em 1831, no contexto conturbado de abdicação de d. Pedro I, os soldados da Guarda Real se rebelaram. Por esse motivo, nesse mesmo ano, ela foi extinta.