Graciliano Ramos
Graciliano Ramos nasceu em Quebrângulo, Alagoas, em outubro de 1892. Foi escritor, romancista, contista e cronista, fez parte da segunda geração do Modernismo, ou, Geração de 30, que teve como principal característica o regionalismo. Estudou em Maceió e trabalhou como jornalista no Rio de Janeiro. No período de 1928 a 1930 foi prefeito de Palmeira, no Alagoas. Posteriormente, mudou-se para Maceió, atuando em cargos burocráticos. Em 1936 foi detido, acusado de comunista, permanecendo em reclusão, sem julgamento, durante 10 meses, foi nesse período que escreveu Memórias do Cárcere. Após ser solto, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Em 1940, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro (PCB). Em suas obras, como Vidas Secas, Pequena História da República e Histórias Agrestes, retratou a exploração capitalista e a realidade do sertão, como o problema das secas. Faleceu no Rio de Janeiro, em março de 1953. Suas obras póstumas notáveis incluem Memórias do Cárcere, a crônica Viagem e o livro de contos Histórias de Alexandre. No ano 2000, foi nomeado Personalidade Alagoana do Século XX pelo governo de Alagoas.