Gonçalves Dias
Gonçalves Dias nasceu em Caxias, Maranhão, em 10 de agosto de 1823. Foi advogado, jornalista, etnógrafo, teatrólogo e poeta. Foi um dos maiores representantes do Romantismo brasileiro, ligado à primeira geração ou ao indianismo. Em 1840, ingressou na Faculdade de Direito de Coimbra, em Portugal, retornando ao Brasil em 1945, após concluir seu bacharelado. Em 1849 fundou a Revista Guanabara junto com Manuel de Araújo Porto-Alegre e Joaquim Manuel de Macedo. No Rio de Janeiro, foi nomeado Oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou mais quatro anos na Europa e, após retornar ao Brasil, participou da Comissão Científica de Exploração, viajando pelo Norte do Brasil. Seus trabalhos mais importantes são Canção do Exílio (1846), I-Juca-Pirama (1851), Os Timbiras (1857), Dicionário da Língua Tupi (1858). Faleceu no Baixio dos Atins, Maranhão, no dia 3 de novembro de 1864. É o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Olavo Bilac, um dos fundadores da instituição.