Cândido Mendes de Almeida

Diversidade cultural e identidade nacional

Cândido Mendes de Almeida nasceu em São Bernardo do Brejo dos Anapurus, Maranhão, em 16 de outubro de 1818. Em 1839 formou-se na Faculdade de Direito de Olinda. Em 1868, enquanto deputado da Assembleia Geral do Brasil, elaborou um atlas denominado “Atlas do Império do Brazil comprehendendo as respectivas divisões Administrativas, ecclesiasticas, Eleitoraes e Judiciárias”. Obra elaborada a partir da reunião de vários mapas, produzidos em diferentes épocas, a respeito do território brasileiro nos séculos XVIII e XIX, dedicada ao Imperador D. Pedro II, e também destinada à instrução pública do Império, com especialidade aos alunos do Imperial Colégio de Pedro II. Foi deputado geral em 5 legislaturas e senador do Império do Brasil entre 1871 e 1881, pelo estado do Maranhão, condecorado comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e da Ordem de São Gregório Magno e oficial da Ordem da Rosa. Em 1874 defendeu, como advogado, no Supremo Tribunal de Justiça, o bispo Dom Vital, na chamada Questão Religiosa. Tratou do caso no Conselho de Estado e no Senado do Império, quando pronunciou importante discurso em que abordou a política do governo em relação à Igreja. Foi jornalista e fundou, no Maranhão, dois jornais: O Brado de Caxias e O Observador Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 1 de março de 1881. Em sua homenagem, na capital do Estado de São Paulo, no bairro Jardim Novo Carrão, existe a Rua Cândido Mendes de Almeida. Também na capital do Amapá, Macapá, a avenida mais antiga da cidade leva o nome do senador, localizada no Centro histórico.