Aylthon Brandão Joly

Biomas, biodiversidade e mudanças climáticas

O botânico Aylthon Brandão Joly nasceu em Itatiba, São Paulo, no dia 15 de novembro de 1924. Ingressou no curso de História Natural na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP) em 1943 e em 1944 tornou-se auxiliar técnico da cátedra de Botânica e no ano seguinte foi monitor. Em 1946 foi nomeado 3º Assistente, exercendo o cargo até o ano de 1951. Em 1950 concluiu seu doutorado e tornou-se 2º Assistente. Nesse mesmo ano, publicou o primeiro de mais de setenta trabalhos sobre algas marinhas, área em que foi pioneiro, tornando-se a maior referência em Ficologia Marinha da América Latina. Realizou estágios nas Universidades de Michigan e Washington, e no Laboratório de Biologia Marinha de Woods Hole, ambos nos Estados Unidos; na estação de Biologia Marinha de Puerto Deseado e no Instituto de Biologia Marinha de Mar del Plata, na Argentina; na Estação Biológica Marinha de Viña del Mar, no Chile; e no Laboratório Marinho de Friday Harbor.

Em 1962, tornou-se professor adjunto e em 1973 professor titular do Instituto de Biociências, na Universidade de São Paulo. Foi sócio-fundador da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da Sociedade Botânica do Brasil, da International Association for Plant Taxonomy, da Sociedade Latino-americana de Ficologia, da International Phycological Society, além de membro da Phycological Society of America, British Phycological Society, e da Sociedade Argentina de Botânica. Entre os prêmios que recebeu, se destacam o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, na categoria melhor livro de ciências naturais, pela obra Botânica – Introdução e Sistemática, em 1966, e a Medalha do Saneador do Rio de Janeiro, outorgada pelo Instituto Oswaldo Cruz e pelo Instituto Oswaldo Lodi em 1973. Faleceu em São Paulo, no dia 29 de agosto de 1975.