Alba Zaluar
Nascida em 2 de junho de 1942, Alba Zaluar foi uma importante antropóloga brasileira. Graduou-se em Ciências Sociais na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1965. Tornou-se mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional, em 1974. Dez anos mais tarde, concluiu o doutorado na mesma área pela Universidade de São Paulo. Foi professora titular de Antropologia do Instituto de Medicina Social e professora de Antropologia no Instituto de Estudos Sociais e Políticos (IESP), ambos na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Nessa instituição, fundou, em 1997, o Núcleo de Pesquisa em Violências. Sob sua coordenação, o núcleo desenvolveu inúmeros trabalhos sobre temas como tráfico de drogas e violência doméstica. Em 1999, recebeu o prêmio Jabuti, pelo livro “A máquina e a revolta”, publicado a partir de sua tese de doutorado. Ao se aposentar, em 2012, atuou como professora visitante no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Neste mesmo ano, recebeu o Prêmio Roquete Pinto da Associação Brasileira de Antropologia, como reconhecimento de sua importante colaboração. Na lista de premiações recebidas pela pesquisadora, também se destacam: Medalha de Mérito Pedro Ernesto (2007), dada pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro; Cientista do Nosso Estado (2010), concedida pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro e; Medalha Chiquinha Gonzaga (2017), concedida pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro. Ao longo de sua trajetória profissional, dedicou-se principalmente aos estudos de Antropologia Urbana e Antropologia da Violência, com pesquisas sobre violências, tráfico de drogas, cidadania, pobreza urbana, políticas públicas, dentre outras, com campo de pesquisa nas favelas do Rio de Janeiro. Faleceu na capital carioca, em 2019.